GOSTO NÃO SE DISCUTE?
Autor: Wanderley Rangel Filho
Da maneira como caminha a humanidade, o ditado, “Gosto não se discute”, precisa ser repensado. O simples fato de gostar não é argumento suficiente para se aprovar. Nem sempre gostar de algo é justificativa para este algo ser aceito como virtuoso. Não basta gostar para se afirmar como certo. Gostar não santifica nada. Gostar não é licença para praticar.
Há pessoas que gostam de defuntos, gostam no sentido sexual, são os necrófilos, pessoas que têm desejos, gosto por se relacionar com cadáveres! Há pessoas que gostam de crianças no sentido de gosto erótico, são os pedófilos.
Há pessoas que gostam de maconha, cocaína, cigarro, álcool, gosto em ficar chapado, “noia”, bêbado! São os drogados e traficantes. Há pessoas que gostam de roubar e matar. São os ladrões e assassinos.
Há pessoas que gostam de músicas com letras sensuais, eróticas, com palavrões!
Há adolescentes que gostam de programas de televisão que vulgarizam o sexo, que fazem apologia à desobediência e ao adultério. Há adolescentes que gostam da preguiça, não levantando um dedo para ajudar em casa. Há adolescentes que gostam de não estudar, só gostam de internet, La house.
Diante destes poucos exemplos, já dá para concluir que GOSTO SE DISCUTE, SIM! O afastamento da humanidade de Deus leva as pessoas a adquirirem gostos pecaminosos, contrários ao gosto de Deus. O ponto não é o de que Deus gosta. O referencial de certo ou errado não está no meu ou no seu gosto, mas no gosto de Deus.
A luta é grande, há um conflito entre Meu Gosto x Gosto de Deus. Cuidado com as desculpa, “Mas...eu gosto”, como justificativa e absolvição dos seus atos. Esteja sempre alerta, examinando suas preferências. Que maravilha quando adolescentes buscam o que Deus gosta, jovens procurando se ajuntar ao gosto pessoal quando contrário ao de Deus. Quem deve mudar de gosto é você e eu e não Deus. O gosto que valida cada comportamento é o gosto de Deus e não o seu ou o meu.
Portanto, questione seus gostos, veja se eles estão ao gosto do Senhor! O cristão, que leva o Senhor a sério, não cai nessa armadilha individualista e relativista de “Gosto não se discute”. Ele discute sim, questiona sim, pois sua vida é gostar do que Deus gosta, pois o gosto do Senhor é o melhor gosto!
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